Personagens

Ou seja, antes de mais nada,  um mágico é um um ator, por isso a grande importância dele nutrir um conhecimento cênico imenso, muitas vezes até maior que o que o respectivo conhecimento arcano, não é mesmo?

Fato é que em 1998, nosso brilhante Paul Friedericks conheceu Jeferson Santos, uma das nossas maiores referência em artes cênicas,  numa ação para a marca Souza Cruz – Cigarros Camel.

Na ocasião, ele interpretou como personagem, um bobo da corte.

Tendo como professor de teatro o diretor Osmar Vieira Castro Jr., um diretor de teatro, Paul e Jeferson Santos criavam personagens com a ajuda do finado primo de Paul, Marcos Alexandre Friedericks.

Isso permitiu a Paul e seus parceiros, colecionarem ideias sobre futuros personagens.

Com o passar do tempo, nosso mágico e palestrante percebeu a necessidade de atingir mais pessoas.

Por mais que a mágica fosse fascinante, ele sentia que havia um certo limite, era como um jogo de tênis, quando na verdade, ele queria mais pessoas envolvidas, como em um jogo de basquete, de futebol.

Assim, os personagens foram nascendo, ganhando forma.

Partindo do princípio americano que diz “funny is money”, Paul resgatou essa linha de pensamento e direcionou para seus personagens, como verdadeiros “tentáculos”.

Apesar de ter estudado humor, Paul enfatiza que seu humor é técnico e por isso, viu a necessidade de trazer para junto de si, atores com veia cômica para incrementarem o show, sempre trazendo uma pitada de humor inteligente.

Dessa maneira, estabeleceu-se uma triangulação característica das apresentações de Paul, incluindo ele, o ator e a plateia.

Algo que sempre quis atingir com Jack (o boneco que compõem a dupla Paul & Jack), mas que não se tornou possível, dados os limites de comunicação.